quarta-feira, 13 de novembro de 2013

De janeiro a janeiro

Sonhei com você. Do jeitinho como eu te vejo virtualmente de longe. Foi um sonho tão bom que eu nem fiquei triste por ter sido apenas um sonho. Eu tinha você perto, eu podia te abraçar, eu podia te conhecer. Não que apenas o sonho me baste. Não basta. Mas afaga a alma.

E coisas boas têm acontecido. Emprego novo, peça para estrear, casamento beleza, esposa bacana, duas gatinhas lindas, flamengo longe da degola no campeonato brasileiro, amigos com quem posso contar, processo andando na Justiça e uma sobrinha linda que é muito parecida com você quando era bebê.

Espero que você esteja aproveitando o jogo que eu comprei no seu aniversário. Não entendo nada de The Sims, sou um jovem senhor de 33 anos e que não acompanhou a evolução do videogame no mundo. A sorte é que sua madrasta, mais jovem que eu, conhece. Ficou tão empolgada que comprou o jogo para ela também, acredita?

Além do jogo, mandei uma foto nossa, de quando você tinha quase dois anos. Foi em um parquinho no Norte Shopping. Atrás da foto, eu escrevi um bilhete com um trecho de uma música da Roberta Campos e que diz quase tudo o que eu gostaria de te dizer hoje.

 

...

olhe bem no fundo dos meus olhos
e sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
o universo conspira em nosso favor
a consequência do destino é o amor
pra sempre, vou te amar
mas talvez você não entenda
essa coisa de fazer o mundo acreditar
que o meu amor não será passageiro
te amarei de janeiro a janeiro
até o mundo acabar

 
(Certas coisas não mudam. Sempre usarei músicas e textos para expressar com palavras o que estou sentido. Vai ser assim. Mesmo quando eu estiver com 105 anos, que nem Niemeyer.)

 

Sábado fui ao show do Nando Reis e ele cantou essa música. E eu cantei junto. Pra você.